Bolinho de caju

Vamos falar de caju, matéria prima dessa receita. O fruto é nativo do Brasil, facilmente encontrados na região nordeste, sendo o Ceará o maior produtor do país. Na sequência, Rio Grande do Norte e Piauí. Ou seja, tô no estado da fonte. Esta receita de bolinho de caju é especial pois foi preparada a muitas mãos: recebi os frutos de uma amiga, a receita do bolinho é de dona Pita, uma senhorinha daqui, da região, e a preparação foi feita em conjunto com os demais parceiros de cozinha, que não cozinham vegano e vegetariano mas toparam essa experiência. Sobre a receita, destaque para maravilhosa dona Pita, que não apenas ensinou como fazer, mas também transmitiu seu saber sobre gastronomia. Ela não falou que era uma receita vegana, mas sabemos que é. Muitas vezes, associamos uma alimentação vegana ou vegetariana à comida inacessível, mirabolante. Mas essencialmente, é ao contrário, é como a receita de dona Pita POPULAR, ACESSÍVEL E PRESENTE.

Brechó é um achado. Por Lindrielli Rocha Lemos

Quando eu era criança minha tia tinha um casaco preto, super bonito, que muito parecia com as roupas dos personagens dos filmes da sessão tarde. Ela contou que tinha comprado a peça num brechó, e muito entusiasmada disse que a peça era um “achado”. Pra mim, o depoimento dela foi encantador, embora não entendesse de fato o que significa o tal do “achado”. Estava perdido? Mas naquele momento tive a melhor das impressões em relação aos brechós. Durante alguns anos eu esqueci da existência dos brec

Curso de Biologia da Unespar campus Paranaguá conquista financiamento de projeto sobre saúde dos manguezais

Analisar a saúde e preservação dos manguezais, especialmente na área da Estação Ecológica de Guaraqueçaba (ESEC), é a proposta do projeto do curso de Biologia do campus de Paranaguá da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), com financiamento recentemente aprovado pelo edital de biodiversidade da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza. “Esse projeto vai levar a Unespar para um novo contexto de pesquisa científica, os docentes envolvidos vão voltar suas pesquisas para o subsídio de a

Feijoada vegana

Cá está um dos pratos mais amados e populares do nosso país 🇧🇷. No geral, as adaptações veganas ou vegetarianas de pratos que tem carne como insumo primário acabam gerando alguma polêmica. Tia Surica, matriarca da Portela e também conhecida por sua tradicional feijoada, sobre a versão vegana do prato, disse: "feijão com legumes, é salada". E tudo bem! Tem a questão do gosto e é inegável o consumo histórico-social de carne no Brasil. Entretanto, importante lembrar a quem serve agronegócio e os impactos sociais e ambientais da indústria da carne. Fica aqui, o convite para novas perspectivas. Para além disso, a gastronomia também é esse caminho de criar com mais variados insumos e aproveitar suas potencialidades. Vamos dar uma chance e conhecer esta maravilha? Feijoada com os acompanhamentos de sempre, couve refogada, arroz, farofa, vinagrete. A linguiça é de grão de bico e torresmo de tofu e com bacon de cocó. Sim, é uma feijoada leve e MUITO saborosa!

Gazpacho sensorial

Antes que o dia termine, segue um #tbt de um prato que preparei em um evento em parceria com a @casavivaterapias7, no Rio de Janeiro Gazpacho, uma sopa fria. A receita possui diversas variações. A mais conhecida é a original, a base de tomate e legumes, pão e vinagre. É um prato comum da culinária espanhola. Optei por servir como entrada, em um copo biodegradável de bambu com canudo de talo de salsa, que forneceu sabor e aroma refrescante durante a sucção

Guioza vegano

Como disse no post ao lado, também tenho estudado sobre as alternativas veganas e vegetarianas da cozinha oriental. Na receita original, o guioza é recheado com carne. Para esta versão adaptada, preparei um recheio de tofu (em breve quero testar com abobrinha e cenoura). A massa, sem leite e ovos, foi frita e cozida no vapor. Servi com fatias de pepino e pimenta e dois tipos de molhos, teriyaki e agridoce de pimenta. O guioza ficou mais crocante por fora, macio por dentro. Além da variação de texturas, uma ótima combinação de sabores. No geral, muito leve e apimentado.

O afroempreendorismo: saber tradicional, empoderamento e contribuição à indústria criativa | Revista Extraprensa

Ao submeter qualquer material científico para Extraprensa, o autor, doravante criador, aceita licenciar seu trabalho dentro das atribuições do Creative Commons, na qual seu trabalho pode ser acessado e citado por outro autor em um eventual trabalho, porém obriga a manutenção de todos os autores que compõem a obra integral, inclusive aqueles que serviram de base para o primeiro. • Proibição de obras derivadas (o trabalho não poderá ser reescrito por terceiros. Apenas textos originais são consider

Procrastinar é sumir. Por Lindrielli Rocha Lemos

Vou começar pelas minhas desculpas, pelas minhas falhas. Acordei com dor de cabeça, que piorou bastante a tarde. Enxaqueca, eu tenho. Não consegui estudar porque tinha trabalho para terminar, e-mails para para enviar, ligações para fazer. Tomei um remédio e dei uma capotada. Acordei às 19h e fiquei lendo vários textos sobre assuntos que não estão no conteúdo programático da minha prova de sexta-feira. Eu entendi que eu não ia fazer o que eu precisa. Estava ansiosa com a resposta de um trabalho.

Quiabo roxo

É um quiabo do tipo guará, da família Hibiscus Sabdariffa. É uma PANC Originários dos continentes África e Ásia. No Brasil, o cultivo é predominante no nordeste, por causa do clima quente. Estes são da horta orgânica do Hotel 0031, cultivados e colhidos especialmente para minha receitas veganas e vegetarianas. O quiabo-roxo é como o verde (quiabo canindé), no geral. A diferença está mais centrada na cor. O quiabo-roxo-mágico (como eu resolvi chamar, rs), possui várias propriedades medicinais, como: auxílio na digestão, antiespasmódico, melhora o funcionamento do estômago, além de também servir como corante, aromatizante.

Temporada em Cumbuco

Seguindo minha temporada em Cumbuco, trabalhando como chefe vegana e vegetariana, tenho pesquisado também sobre comida oriental, pensado sobre as alternativas sem carne dessa cozinha que, tradicionalmente utiliza peixe. Para hoje, preparei guioza vegano, um tipo de pastel. É um prato típico chinês, popular no Japão. Pode ser servido como entrada ou como prato principal, dependendo do acompanhamento. Meu guioza ficou leve, apimentado na medida, muito saboroso. Em breve fotos desse prato, de outros e outras coisitas mais.